50 frases de Pablo Neruda para se encantar com a obra do poeta chileno

Amo-te como se amam certas coisas obscuras, secretamente, entre a sombra e a alma.

A poesia tem comunicação secreta com os sofrimentos do homem.

Viva hoje! Arrisque hoje! Faça hoje! Não se deixe morrer lentamente! Não se esqueça de ser feliz... Feliz... Arriscar a fazer, para Viver Feliz!

Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências.

Elas sorriem quando querem gritar. Elas cantam quando querem chorar. Elas choram quando estão felizes. E riem quando estão nervosas.

Para o meu coração basta o seu peito, para a sua liberdade bastam as minhas asas.

Poderão cortar todas as flores, mas não poderão deter a primavera.

Te amo sem saber como, nem quando, nem onde, te amo diretamente sem problemas nem orgulho: assim te amo porque não sei amar de outra maneira.

Fica proibido não fazeres as coisas para ti mesmo. Não fazeres o teu destino. Ter medo da vida e dos teus compromissos. Não viver cada dia como se fosse o último.

É tão difícil as pessoas razoáveis se tornarem poetas, quanto os poetas se tornarem razoáveis.

É tão curto o amor, tão longo o esquecimento.

Em minha casa reuni brinquedos pequenos e grandes, sem os quais não poderia viver. O menino que não brinca não é menino, mas o homem que não brinca perdeu para sempre o menino que vivia nele e que lhe fará muita falta.

Não há mais destino do que o que faremos a puro sangue, a mão.

Morre lentamente quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.

Os poetas odeiam o ódio e fazem guerra à guerra.

Saudade é solidão acompanhada, é quando o amor ainda não foi embora, mas o amado já.

Para que nada nos separe, que nada nos una.

Quero fazer contigo o que a primavera faz com as cerejeiras.

E desde então, sou porque tu és. E desde então és, sou e somos... E por amor serei... Serás... Seremos...

Para minha próxima edição, preciso que você me beije e farei magicamente borboletas aparecerem no seu estômago.

Refugiei-me na poesia com ferocidade de tímido.

Um homem só encontra a mulher ideal quando olhar no seu rosto e ver um anjo e, tendo-a nos braços, ter as tentações que só os demônios provocam.

E a minha voz nascerá de novo, talvez noutro tempo sem dores, e nas alturas arderá de novo o meu coração ardente e estrelado.

Só um louco pode desejar guerras. A guera destrói a própria lógica da existência humana.

Começarei por dizer, sobre os dias e anos de minha infância, que meu único personagem inesquecível foi a chuva.

Livro, quando te fecho, abro a vida.

Não há silêncio que não termine.

A criança que não brinca não é criança, mas o homem que não brinca perdeu para sempre a criança que vivia nele, e lhe fará muita falta.

E quando você aparecer ouvem-se todos os rios em meu corpo, agitam-se os céus, os sinos e um hino enche o mundo.

Dá-me amor, me sorri e me ajuda a ser bom. Não te firas em mim, seria inútil; Não me firas a mim, porque te feres.

Não acharás, amor, no poço em que cais o que na altura guardo para ti: um ramo de jasmins todo orvalhado, um beijo mais profundo que esse abismo.

A minha luta é dura e regresso com os olhos cansados, às vezes por ver que a terra não muda!

À beira do mar, no outono, teu riso deve erguer sua cascata de espuma, e na primavera, amor, quero teu riso como a flor que esperava, a flor azul, a rosa da minha pátria sonora.

Aqui eu te amo e em vão te oculta o horizonte. Estou a amar-te ainda entre estas frias coisas.

Olham-me com teus olhos as estrelas maiores. E como eu te amo, os pinheiros no vento, querem cantar o teu nome, com suas folhas de cobre!

Em noites como esta eu a tive entre os meus braços. A beijei tantas vezes debaixo o céu infinito.

Posso escrever os versos mais tristes esta noite. Pensar que não a tenho. Sentir que a perdi.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito.

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.

Pago eu aqui por teu silêncio. De acordo, eu te dou o meu com uma condição: não nos compreender!

Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.

Minha voz procurava o vento para tocar o seu ouvido.

Talvez não ser, é ser sem que tu sejas!

Nós, os de então, já não somos os mesmos.

Quando tuas mãos saem, amada, para as minhas, o que me trazem voando?

Se cada dia cai, dentro de cada noite, há um poço onde a claridade está presa. Há que sentar-se na beira do poço da sombra e pescar luz caída com paciência.

Gosto quando te calas porque estás como ausente, e me ouves de longe, minha voz não te toca. Parece que os olhos tivessem de ti voado e parece que um beijo te fechara a boca.

Gosto de ti quando calas porque estás como ausente. Distante e dolorosa como se tivesses morrido. Uma palavra então, um sorriso bastam. E eu estou alegre, alegre de que não seja verdade.

A timidez é uma condição alheia ao coração, uma categoria, uma dimensão que desemboca na solidão.